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Foto do escritorZé Ricardo (TrEiNoPeT)

Brincadeira de Luta entre Cães

Atualizado: 6 de mar.

Dois cães brincando de luta



















Quando dois cães estão brincando, a maioria das pessoas tem dificuldade em distinguir uma brincadeira aceitável de uma brincadeira que merece uma intervenção.


Uma brincadeira aceitável pode parecer violenta para algumas pessoas, ou dar a impressão de que um dos cães está intimidando o outro. Isso acontece porque muitas brincadeiras envolvem rosnados e mordidas. Às vezes, um cão pode até colocar o outro no chão.


De fato, certas brincadeiras, ainda que aceitáveis, podem parecer muito ferozes e barulhentas.

O que realmente faz toda a diferença é a resposta do companheiro de brincadeira.


Em geral, as brincadeiras devem ser permitidas quando os dois cães estiverem se divertindo. Não é necessário frustrar a necessidade de brincar do seu cão, intervindo toda vez que ele brincar de luta com outro cão, ainda que a maneira de brincar deles seja aparentemente bruta. Se os dois estiverem se divertindo, é sinal de que a brincadeira é saudável para ambos.


Dois Welsh Corgis brincando de luta


O problema é quando um dos cães não estiver gostando da interação.


Um cão de natureza mais acanhada pode apresentar vários sinais de apaziguamento e deferência, mas um outro cão, de natureza mais intensa e dominante, pode não reconhecer ou ignorar os sinais do colega. Nesse caso, o cão mais acanhado estaria sendo molestado, e isso não pode ser permitido.

Sempre que for visível que um dos participantes da brincadeira não está se divertindo, a sensatez manda intervir. E a primeira razão óbvia é proteger o cão mais tímido dos danos emocionais que isso pode causar.


Uma única experiência traumática ou um conjunto de experiências suficientemente desagradáveis pode arruinar a confiança de um cão. Isso pode resultar na famigerada "reatividade" (exibição de comportamento agressivo resultante, neste caso, de medo). A reatividade em cães pode persistir pelo resto da vida e piorar com o tempo se não for tratada com a orientação de um profissional atualizado e com qualificação especializada.


Alguns cães intensos, dominantes e intimidadores parecem ter saído de fábrica assim, sendo provável que exista um componente genético por trás desse tipo de temperamento. Por outro lado, o comportamento de "bullying" também pode ser aprendido. Em cães que tenham essa tendência, o próprio ato de assediar outros cães sem o consentimento deles reforça esse comportamento.


Qualquer comportamento que é reforçado se mantém ou se torna mais provável/ mais frequente. Daí a importância de intervir no cachorro intimidador o quanto antes, em vez de permitir que o comportamento se torne cada vez mais arraigado.


Como na maioria dos processos de modificação comportamental e emocional, o prognóstico é tanto mais promissor quanto mais jovem for o cão, quanto menos ele tiver praticado o comportamento indesejado, e quanto menos ele tiver sido bem-sucedido ao praticá-lo.


Entretanto, nunca é tarde demais para começar e obter ótimos resultados, especialmente se você contar com a ajuda de um adestrador atual e especializado.


Agora, deixe seu comentário aqui embaixo!


E ajude a propagar a cultura da educação canina sem força e sem intimidação!

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Muito obrigado, significa muito para mim, e os cachorros também vão te agradecer!

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